Manutenção do grupoQuer você goste ou não do
time do Flamengo que encerrou o ano de 2016 – e eu sei que vários de nós
tem suas dúvidas sobre Gabriel, questionam até onde pode ir a boa fase
de Pará e nem vamos falar sobre Márcio Araújo pra não gastar o dia todo
nisso –, é interessante perceber que, dos 11 titulares que começaram a
partida contra o Santos no Maracanã, todos continuam no clube. Conseguir
terminar uma temporada sem perder jogadores importantes, apenas
descartando atletas que não contribuíram e trazendo peças de reposição
superiores – para Trauco ser pior do que Chiquinho ele precisa ter
treinado a vida toda pra isso numa ilha onde ninguém sabe cruzar –, é um
excelente passo para ter uma equipe competitiva, passo esse que
raramente o Flamengo costuma dar.
Diego
ESPN
Se o meio de campo do Flamengo fosse uma princesa adormecida,
Diego seria o príncipe encantado. Se a criação rubro-negra era um Aladim
vivendo de pequenos roubos, Diego é um gênio atendendo pedidos. Se
nossa equipe era o exército chinês, Diego seria a jovem Mulan se
vestindo de homem para... Bem, vocês entenderam. Diego caiu como uma
luva no Flamengo, tanto no aspecto tático quanto técnico, tanto dentro
do grupo quanto no coração da torcida. Cada vez mais entrosado, cada vez
mais identificado, Diego consegue ser ao mesmo tempo diferenciado e
extremamente regular, um camisa 10 muito acima da média do futebol
brasileiro e que tende em 2017 a fazer ainda mais a diferença do que já
fez ano passado.
Guerrero
Guerrero
Gazeta Press
Após um começo fantástico e alguns momentos em que fez a gente sentir saudades sinceras de Hernane Brocador, Guerrero parece estar vivendo seu melhor momento no Flamengo. Os gols estão saindo, as atuações estão sendo decisivas e agora tem até um amigo peruano na equipe para trocar aquela ideia sobre quais as melhores pachamancas de Arequipa. Famoso pelos seus gols decisivos e pelas atuações na seleção peruana, talvez a Libertadores, onde todo jogo é uma batalha e todo adversário é internacional, seja o ambiente perfeito para que o peruano finalmente se torne ídolo de verdade da nação rubro-negra e justifique o papel de destaque que tem no clube desde a sua contratação.
A força da base
Mais do que uma promessa que ouvimos todo ano – “vamos aproveitar mais a base”, “vamos dar mais chance para a prata da casa” –, nessa temporada aparentemente se trata de uma política do clube, anunciada por Rodrigo Caetano. E que faz todo sentido do mundo. Afinal, com 3 jogadores na seleção sulamericana sub 20 e com equipes de base que constantemente fazem ótimas campanhas, já passou da hora do Flamengo se conscientizar de que, entre um reforço pra compor elenco com um salário alto ou um garoto da base querendo mostrar serviço, a base deveria sempre ser priorizada. Com todas as opções que Zé Ricardo tem pra esse ano, nos mais variados setores, 2017 tem tudo pra garantir mais chances para os garotos, ainda mais com o número alto de competições que temos pela frente.
O estádio da Ilha
Depois de um 2016 itinerante que terminou com o nosso retorno ao Maracanã, nos vimos novamente sem casa devido a novos problemas com a concessão do mesmo estádio. A possibilidade da Ilha do Governador, com um estádio enxuto, em estilo caldeirão, pode ser um fator que ajude o Flamengo, com menos desgastes em longas viagens, mais proximidade física com a torcida e uma solução financeira mais prática para o clube. Ainda que a solução ideal seja um estádio próprio – construindo ou administrando o Maracanã, se ele ainda não tiver sido roubado tijolo por tijolo até o fim dessa semana –, a Ilha pode ser uma solução temporária que já comece a fazer a diferença nesse ano de 2017. Um estádio rubro-negro, seja ele onde for, do tamanho que for, já nasce como um dos maiores do mundo
Fonte: Espn
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